dia de campo

a
Esqueceu a senha?
Quero me cadastrar
     03/05/2024            
 
 
    
Arroz    
Arroz safrinha: mais uma opção para Mato Grosso
Cultivo do grão de janeiro a abril rende de 50 a 55 sacos por hectare a baixo custo e pode substituir milho safrinha em algumas regiões
Ouça a entrevista Comente esta notícia Envie a um amigo Aponte Erros Imprimir  
Juliana Royo
25/01/2011

As variedades safrinha estão invadindo o mercado. O milho safrinha já está consolidado no Brasil, principalmente na Região Centro-Oeste, a soja também já está ganhando variedades superprecoces que fogem da safra convencional e agora é a vez do arroz. A primeira cultivar de arroz safrinha chega ao mercado este ano. O objetivo, além de oferecer mais uma opção aos produtores rurais, é aumentar a renda na safrinha, já que o preço do milho está baixo. A recomendação dos pesquisadores é que o arroz safrinha seja plantado em janeiro para colheita em abril e tenha a emissão de cachos na época mais chuvosa da região, os meses de fevereiro e março.

A variedade Ana 5011, chamada de precocinho, foi lançada este ano com a promessa de possibilitar um novo sistema de plantio. A variedade desenvolvida pela Agro Norte tem ciclo de 85 a 90 dias e produtividade média de 50 a 55 sacos por hectare. Novas variedades devem ser desenvolvidas nos próximos anos se a tendência de sucesso do arroz safrinha se confirmar. Segundo Maírson Santana, gerente administrativo e comercial da Agro Norte, os cuidados de cultivo se diferenciam na nutrição porque o arroz safrinha é menos exigente, já que há nutrientes provenientes da safra de soja disponíveis no solo.

— No arroz de safra normal você trabalha com tecnologia alta, datas de plantio, as variedades pra safra normal geralmente têm um ciclo de 100 a 120 dias e você pode trabalhar com nível de tecnologia. Você pode pegar uma variedade como o Cambará e plantar com 300 quilos de adubo visando uma produtividade de 50 a 55 sacos ou pode aumentar essa adubação pra 500 quilos (chegando a 60 pontos de nitrogênio, 80 de fósforo e 100 de potássio) e ter 90 a 100 sacos por hectare. Com o arroz safrinha o produtor vai ter uma boa redução no uso desse adubo, além da questão questão do aproveitamento do parque de máquinas, porque elas que já estão na fazenda — ressalta Santana.

A grande vantagem do arroz safrinha são os custos. Além da redução dos gastos de produção,  o produtor pode ganhar mais do que se plantasse milho safrinha. Segundo o cálculo de Santana, o Ana 5011 tem uma produtividade média de 50 sacas vendidas a R$ 30 cada, o que significa um faturamento de R$ 1.500 por hectare. Já com o milho, que é vendido a cerca de R$ 12 a saca na região do mato Grosso, o produtor precisaria de uma produtividade de 125 sacos de milho por hectare para chegar aos mesmos R$ 1.500 por hectare, o que não acontece.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
Aviso Legal
Para fins comerciais e/ou profissionais, em sendo citados os devidos créditos de autoria do material e do Jornal Dia de Campo como fonte original, com remissão para o site do veículo: www.diadecampo.com.br, não há objeção à reprodução total ou parcial de nossos conteúdos em qualquer tipo de mídia. A não observância integral desses critérios, todavia, implica na violação de direitos autorais, conforme Lei Nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998, incorrendo em danos morais aos autores.
plante bem
26/01/2011 23:17:14
se o milho esta em baixa , qual seria o preþo alto ?

Robson Pereira
27/01/2011 16:25:52
Bom titulo da matÚria: Arroz safrinha: mais uma opþÒo para Mato Grosso. Precisamos de mais opþ§es para diversificar.

Mairson R. Santana
31/01/2011 12:30:59
Os custos e projeþ§es usadas sÒo de um cenßrios de varios anos onde os preþo historico do milho na nossa regiÒo gira em torno de R$ 12,00 a saca, por isso o arroz safrinha Ú uma boa opþÒo e o agricultor tem como diluir o investimento.
Eng. Agr. Mairson R. Santana
Agro Norte Pesquisa e Sementes

Para comentar
esta matéria
clique aqui
3 comentários
Integração reduz impactos ambientais
Além de emitir menos gás carbônico, lavouras, pastos e florestas integrados minimizam problemas com erosão e degradação do solo
Inseticida combate broca-da-erva-mate sem agredir ambiente
Bovemax, que deve chegar ao mercado este ano, utiliza apenas um óleo vegetal e um fungo que causa doença ao inseto da cultura
Pimenta bode: cheiro forte, frutos uniformes e ideal para conserva
Embrapa Hortaliças vai lançar pimenta em junho, mas sementes só chegam ao mercado para os produtores no ano que vem
Ração de galinhas poedeiras proporciona maior lucratividade na venda de ovos
Diminuição do nível de fósforo reduz custos da mistura
Dica: bê-a-bá da balança rodoviária
O emprego destes equipamentos reduz os custos operacionais e proporcionam agilidade. Para garantir pesagens seguras, no entanto, é importante estar munido de algumas informações.
O uso de maturadores na cultura do café
Alternativa de produto tem o objetivo de, com sua aplicação foliar, promover maior uniformidade da maturação e também a antecipação da colheita de 15 a 20 dias.
Produção de Híbridos na Piscicultura
Tecnologias como a indução hormonal e reprodução artificial, tornam a produção de peixes híbridos uma prática relativamente simples
A pecuária e os gases de efeito estufa
A qualidade da dieta do animal tem forte influência sobre a emissão de metano e é essa uma das principais linhas de pesquisa visando mitigar a emissão de GEE
A maior oferta de carne bovina no mundo depende de nós
Os números recentes da pecuária comprovam que a atividade responde rapidamente aos investimentos
O descaso das autoridades ocasionou prejuízos aos produtores de feijão
O que os produtores desejam são regras claras. Se não há recursos para cumprir as promessas, não as façam. Não induzam a pesados prejuízos os sofridos produtores brasileiros
Nova cultivar de feijão rende de quatro a cinco mil quilos por hectare
Indicada para produtores de PR e SP, a IPR Tuiuiú deve chegar ao mercado em 2011
Embrapa investe em tecnologias sustentáveis para combater doenças na lavoura
A expectativa é que dentro de dois anos novos produtos não tóxicos estejam disponíveis
Fitorreguladores equilibram desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da planta
Substância reguladora impede que algodoeiro cresça demais, reduzindo os custos de produção em 4%
Inseticidas usam bactérias para combater insetos nas plantações
Produto não agride o meio ambiente, é 100% eficaz e pode ser usado em diversos tipos de cultura

Conteúdos Relacionados à: Genética
Palavras-chave

 
11/03/2019
Expodireto Cotrijal 2019
Não-Me-Toque - RS
08/04/2019
Tecnoshow Comigo 2019
Rio Verde - GO
09/04/2019
Simpósio Nacional da Agricultura Digital
Piracicaba - SP
29/04/2019
Agrishow 2019
Ribeirão Preto - SP
14/05/2019
AgroBrasília - Feira Internacional dos Cerrados
Brasília - DF
15/05/2019
Expocafé 2019
Três Pontas - MG
16/07/2019
Minas Láctea 2019
Juiz de Fora


 
 
Palavra-chave
Busca Avançada